As altas copas esverdeam o céu,
Nelas, dourados micos leões pulam em escarcéu,
Na clareira, um lago de águas plácidas-límpidas
As forma dos cisnes e das garças se refletem vívidas,
Às margens , folhas-secas, das árvores, caem em cascata,
Levadas pelo córrego em natural passeata,
Desbravando o córrego a fora,
Cada minúscula barcarola,
Escalo a ígreme colina,
Produzindo calmante adrenalina,
Misturando-me à neblina,
Cada quilômetro em altura,
Eleva a esperança, diminuindo a temperatura,
Sigo leve, guiado pela natureza em formosura,
N'alma um canto,
Nos lábios um acalanto,
Na densa floresta, umedece a delicada-garoa-pranto,
No topo, em últimos sopros,
No altar de um antigo templo sagrado,
Escrevo um poema ao ser amado